Dor lombar ou Lombalgia: origem e solução

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Dor na região lombar, dor lombar, lombalgia, dor nas costas, dor nas cadeiras, dor nas ancas, dor na cintura, dor na coluna, lombociatalgia.
Esses são alguns nomes que as pessoas utilizam para se referir a dor que acomete a região baixa da coluna vertebral, que fica logo acima do quadril.
Dor que é sentida na coluna lombar, e nas laterais da coluna lombar, que muitas vezes irradia pelo trajeto do nervo ciático, e provoca dor no quadril, coxa, joelho, perna, tornozelo, pé e dedos do pé.

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Você sabe por que a lombalgia acontece?

Algo que é muito importante salientar: toda dor é proveniente de alterações nos nervos.
São os nervos que levam informações do corpo para o cérebro, para que o cérebro possa saber o que está acontecendo com o corpo, e quando a pessoa sente dor na região lombar, significa que um ou mais nervos estão levando informações da região lombar até o cérebro de maneira alterada.
Os nervos estão levando uma informação errada para o cérebro, geralmente porque as vértebras apertaram e machucaram os nervos.

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As vértebras se aproximam e comprimem a raiz do nervo que sai da medula espinhal para fazer a comunicação entre o cérebro e o corpo.
Essa raiz neural localizada entre as vértebras, é amassada e machucada pela coluna vertebral, produzindo a sensação de dor.

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Outro fator muito comum é quando ocorre algum deslocamento das vértebras na coluna lombar (listese), que comprime a cauda equina, denominação dada a porção final da medula espinhal, devido a frouxidão dos ligamentos e instabilidade da coluna vertebral.
Ligamentos são estruturas que unem as vértebras, são maleáveis mas não tem elasticidade, porém no momento que as vértebras se aproximam, os ligamentos ficam frouxos.
Com essa frouxidão nos ligamentos, as vértebras têm uma folga e se deslocam, saindo do seu alinhamento.

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Além disso, se em algum outro ponto da coluna vertebral, seja na região do tórax ou na região cervical, as vértebras se deslocarem, saindo um pouquinho da sua posição, elas vão comprimir e machucar a medula espinhal, causando alteração de sensibilidade e força muscular na região lombar.
Quando as vértebras saem da sua posição anatômica, provocam dor, queimação, fisgada, choque, coceira, ou qualquer outro desconforto, e também sensação de peso, pressão, aperto.

A posição das vértebras e a lombalgia.

Os fatores que levam à essas dores e outras sensações, são alterações biomecânicas, que mudam a posição das vértebras.
As alterações biomecânicas da coluna vertebral são desencadeadas por nossos hábitos de movimento, influenciados principalmente pela posição do quadril, posição dos ombros, e posição da cabeça.
O encurtamento dos músculos aproxima cabeça e quadril, e isso reduz o espaço para a coluna vertebral.
Com menos espaço, as vértebras se aproximam e comprimem as raízes neurais.

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Com as vértebras mais próximas, os ligamentos ficam frouxos e as vértebras saem do alinhamento.
Esses 2 fatores agridem o sistema nervoso.

A compressão dos nervos interfere no controle do cérebro sobre os músculos.
Enfraquece os músculos, encurta os músculos, aproxima os ossos, desloca os ossos.

Posição do quadril e a dor lombar:

Os principais fatores que influenciam na posição do quadril, são encurtamentos da musculatura das duas coxas, que causam a báscula do quadril para frente.
O quadril inclina para frente, fazendo com que a parte da frente do quadril abaixe, e a parte de trás se eleve, pressionando a coluna lombar de baixo para cima.
Com essa báscula, a parte de trás do quadril inclina para frente, e aumenta a curvatura da coluna lombar, denominada hiperlordose lombar.

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Como a raiz do nervo sai da medula espinhal na parte posterior da coluna vertebral, no forame intervertebral, que fica atrás do corpo da vértebra, no momento que aumenta lordose lombar, o forame intervertebral se fecha um pouco, o espaço para raiz do nervo fica diminuído, e as vértebras comprimem ainda mais a raiz neural.
Quando a pessoa se movimenta, caminha, pratica uma atividade física, faz suas atividades cotidianas, a compressão vai machucar mais os nervos.
O encurtamento das coxas atinge principalmente as pessoas que trabalham em posição sentada, em função do ângulo de 90º formado entre a coxa e o quadril/coluna vertebral enquanto a pessoa está sentada.
Nesse ângulo de 90º entre coxa e quadril, a musculatura da coxa fica sob constante tensão e se encurta para estabilizar o tronco.
Quando a pessoa vai para a posição em pé, o encurtamento da musculatura da coxa segura o quadril inclinado para frente, causando muita pressão na região lombar, enquanto a pessoa estiver na posição em pé.

Posição dos ombros e a dor lombar:

Outro fator que leva a aproximação e deslocamento das vértebras é o encurtamento do peitoral.
Todos os movimentos realizados ao pegar os objetos com as mãos, são realizados para frente, isso que faz com que os ombros sejam deslocados, e se mantenham para frente.
A repetição desses movimentos realizados milhares de vezes por dia, provoca encurtamento do peitoral, e aumenta a curvatura da coluna torácica (corcunda).
Para esconder a corcunda e demonstrar uma postura ereta, muitas pessoas ao invés de alongar o peitoral, simplesmente projetam os ombros para trás, aproximando as escápulas, projetando uma das vértebras do tórax para frente.

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Por esse motivo não é raro ver alguém se levantar, e dar alguns passos com o corpo inclinado para frente, devido a dor na lombar.
As atividades realizadas na posição em pé, também levam ao encurtamento da musculatura das coxas, com báscula do quadril para frente, pois a posição de segurança é sempre com o tronco inclinado para frente, com maior apoio no antepé.
Para entender, basta prestar atenção nas atividades cotidianas de escovar os dentes inclinando o tronco sobre a pia, lavar louça, preparar comida, na fila do banco, lotérica ou supermercado, no ponto de ônibus, ao trabalhar em pé.

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Geralmente a sexta vértebra torácica T6 é a que se desloca para frente, pressiona a medula, e reflete dores em várias partes do corpo.
Como os nervos da região lombar passam pela medula na região do tórax, a compressão de nervos na torácica, causa lombalgia.

Outro fator relacionado ao tórax, são as tensões e encurtamentos musculares, que dificultam a expansão dos pulmões.
Isso aumenta o esforço do diafragma para encher os pulmões de ar.
Com maior esforço, o diafragma se encurta, levando a aproximação entre tórax e quadril.

A consequência é pressão na lombar, aproximação das vértebras e compressão dos nervos (nervo ciático).

Posição da cabeça e a dor lombar:

Encurtamento dos músculos do pescoço, em especial um de nome grande, que se chama esternocleidomastóideo, que vai do esterno entre as clavículas, até a região da nuca no processo mastóideo.
Quando o esternocleidomastóideo se encurta, e na maioria das pessoas ele é muito tenso e encurtado, esse músculo puxa a cabeça para baixo e para frente, causando pressão da cabeça na coluna cervical.

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Além da compreensão das raízes neurais pela aproximação das vértebras, com menos espaço, as vértebras da coluna cervical geralmente se deslocam, saindo do alinhamento, e causando compressão na medula.
Tendo um agravante, essa compressão é na parte inicial e mais importante da medula.
Pois é a transição entre o cérebro e todo o corpo, é a área de maior concentração de nervos em toda medula espinhal.
A compressão da medula na cervical, também causa dores e enfraquecimento na região lombar.

Como resolver e ficar livre da lombalgia?

Quando estamos em pé, nosso corpo é um empilhamento de ossos.
Os músculos escoram e sustentam esses ossos.
O cérebro controla a força dos músculos e os movimentos por meio dos nervos.
Os nervos precisam estar livres de compressão, para que o cérebro controle músculos e movimentos.
Para que os nervos estejam livres, as vértebras devem estar na sua distância e alinhamento anatômicos.
Como são alterações mecânicas ou biomecânicas, causadas por hábitos de movimento inadequados, que desencadeiam as disfunções da coluna vertebral, o fator mais importante para a solução dessas disfunções é entender esses mecanismos e praticar a mudança de hábitos.
A mudança de hábitos se faz por meio da prática diária de exercícios terapêuticos para posicionar corretamente quadril, ombros, e cabeça.
E assim, aumentar a distância entre o quadril e a cabeça, para que as vértebras se afastem e voltem para o seu alinhamento.
Aumentando a distância do quadril e da cabeça, as vértebras se afastam e param de comprimir as raízes neurais.
Ao afastar as vértebras, os ligamentos são esticados e estabilizam a coluna vertebral, voltando o alinhamento das vértebras, para descomprimir a medula espinhal.

Como posicionar corretamente quadril, ombros e cabeça:

O correto posicionamento do quadril depende do alongamento dos músculos das duas coxas.
Alongar músculos da face lateral, anterior e medial das coxas, eleva a frente do quadril e abaixa a parte de trás.
O posicionamento dos ombros depende da abertura dos peitorais e fortalecimento dos paravertebrais.
O posicionamento da cabeça depende do posicionamento dos ombros e do alongamento do pescoço, principalmente do músculo esternocleidomastóideo.

Exercícios terapêuticos do Método EQCOAN para lombalgia:

Os exercícios terapêuticos de alongamento em relaxamento, além de prevenir e tratar as dores na região lombar, também preparam articulações, ligamentos, tendões, músculos e nervos para todos os movimentos realizados em outras atividades.

Nossa abordagem envolve o corpo todo.

Temos programas de exercícios terapêuticos para praticar em casa.
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Outras atividades físicas que ajudam nas lombalgias:

Colocar o corpo em movimentos livres é imprescindível para manter a coluna vertebral em boas condições.
Quanto maior a variedade de movimentos melhor.
Dentre as diversas atividades que colocam o corpo em movimento, e ajudam a aliviar as tensões e dores estão:

Caminhadas: que devem ser praticadas 3 vezes ou mais, durante a semana.

Passeios: estimulam o corpo pelos diferentes terrenos e ambientes.

Trilhas na mata: os terrenos irregulares são ótimos para estimular e fortalecer diferentes músculos em todo corpo.

Natação: principalmente o nado costa que faz abertura dos peitorais e fortalecimento dos paravertebrais.

Remo: o movimento da remada estimula o fortalecimento dos paravertebrais.

Dança: movimenta o corpo para frente, para trás, para os lados e em diagonal

Escalada e rapel: estimulam o corpo de maneira mais intensa.

Bicicleta: pedalar uma bicicleta ao ar livre, mescla momentos de esforço para embalar a bicicleta, com intervalos de descanço que acontece após a bicicleta estar em movimento.

Alongamento em Relaxamento EQCOAN

EQuilíbrio COnsciente Audinei Neves

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